top of page
  • Foto do escritorPsicóloga Cláudia Yaísa

Artigo - "Da Fantasia à Realidade: Os Contos de Fadas no Contexto Escolar"



RESUMO

É sabido que os Contos de Fadas desde muito tempo se fazem presentes na vida das crianças, transcendendo todo o aparato tecnológico que a atual conjuntura impõe. Nesse sentido, a razão pela qual os Contos antigos ainda se mantêm populares no meio infantil, pode estar relacionada à influência que exercem na vida dos que têm o privilégio de mergulharem em seu mundo fantástico. Em contrapartida, essa influência será significativa à medida que tais histórias forem propagadas pelos adultos que permeiam a vida dessas crianças e, para que isso ocorra naturalmente, é importante também que os profissionais da Educação compreendam os benefícios que esses Contos podem produzir subjetivamente. Partindo desse princípio, o estudo trata de uma pesquisa de campo qualitativa, que tem como objetivo central investigar qual o valor atribuído aos Contos de Fadas por professores da Educação Infantil de uma escola do município de Paranaíba - MS. Para tanto, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os educadores, sendo a análise dos dados feita com base no referencial teórico psicanalítico. Por conseguinte, por meio de rodas de conversa, foi explorada a importância dos Contos para o desenvolvimento emocional infantil, viabilizando discussões e o contato com diferentes histórias. Os resultados apontaram que, em geral, a utilização dos Contos é associada essencialmente a conteúdos pedagógicos, evidenciando, por outro lado, o desconhecimento da sua repercussão no psiquismo infantil. Nesse sentido, através do contato com os professores, buscou-se contribuir indiretamente com as crianças, facilitando para que a internalização dos Contos pudesse acontecer de forma significativa.

Palavras-chave: Contos de Fadas; Psicanálise; Fantasia; Educação infantil.


GOMES, Larissa Santos; SILVA, Cláudia Yaísa Gonçalves da. Da fantasia à realidade: os contos de fadas no contexto escolar. Psicol. educ.,  São Paulo ,  n. 49, p. 99-115, dez.


Comments


bottom of page